Ao longo de 24 anos a Associação
Portuguesa de Apoio à Vítima tem apoiado vítimas de crime em todo o país e
promovido ativamente a observância e um maior reconhecimento dos direitos de
toda e qualquer vítima de crime.
Para um melhor cumprimento desta sua
missão que é também de alerta, a APAV pretende com este observatório recolher
decisões judiciais (quer acórdãos, quer sentenças, quer despachos de
arquivamento) que permitam melhor conhecer a realidade do sistema judicial
português.
Nos dias 9, 11 e 12 de dezembro, técnicos
voluntários, psicólogos e advogados da APAV estiveram na Escola Artur Gonçalves
e Escola Chora Barroso e realizaram sessões de informação para os alunos do 7º
e 8º ano de escolaridade sobre a “Prevenção da violência em Meio Escolar”. Na
Escola Artur Gonçalves foram ainda realizadas sessões sobre “Prevenção da
Violência no Namoro” às turmas PIEF, PCA e turmas do 10º ano de escolaridade.
Os alunos foram informados sobre a LAV -
Linha de Apoio à Vítima é a linha de apoio telefónico para apoiar, de
encaminhar (para as redes APAV e redes parceiras) e informar as vítimas de
todos os crimes de acordo com os melhores e padronizados procedimentos de
atendimento e de apoio.
Também
foi informado que ao longo de 24 anos a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima tem apoiado
vítimas de crime em todo o país e promovido ativamente a observância e um maior
reconhecimento dos direitos de toda e qualquer vítima de crime.
Para um melhor cumprimento desta sua missão que é também de alerta, a APAV
pretende com este observatório recolher decisões judiciais (quer acórdãos, quer
sentenças, quer despachos de arquivamento) que permitam melhor conhecer a
realidade do sistema judicial português.
Após colocadas dúvidas e realizados
esclarecimentos, moderados debates e apresentadas vias de solução para
situações problemáticas de violência os alunos realizaram trabalhos e mostraram
respeito e admiração pelo trabalho desenvolvido pela instituição APAV.
Obrigada, pelo apoio e partilha com os nossos
jovens. Bem hajam!
VÍTIMA
Há
crimes...
há vítimas...
há quem precise de ser ajudado, apoiado, aconselhado.
há vítimas...
há quem precise de ser ajudado, apoiado, aconselhado.
As pessoas que são vítimas de crime,
muitas vezes não sabem, ou têm dúvidas sobre o que fazer. Necessitam de alguém,
que de uma forma amiga e solidária, as possa escutar, compreender e ajudar.
Saiba como fazê-lo.
A
APAV existe para isso: para ouvir, aconselhar e apoiar. Escutamos de forma atenta e interessada.
Informamos e aconselhamos sobre os seus direitos e como exercê-los. Esclarecemos e acompanhamos no
relacionamento com as autoridades policiais e judiciárias, orientando e
ajudando nas diligências a tomar. Ajudamos a Vítima e seus familiares a
superar o sofrimento da vitimação.
Apoiamos e encaminhamos para os apoios
sociais existentes. Prestamos apoio emocional, jurídico, psicológico e social a
quem é vítima de crime e a seus familiares, desenvolvendo um processo de apoio
qualificado.
Os
serviços de apoio prestados a cada vítima são gratuitos e confidenciais.
Na
APAV as vítimas de crime têm encontrado resposta às suas necessidades
específicas. Em virtude da nossa intervenção e apoio, temos sido procurados por
um número crescente de cidadãos, na nossa rede nacional
de Gabinetes de Apoio à Vítima.
Desde 1990, a APAV tem apoiado um número cada vez maior de vítimas de crime,
cerca de 73.000 processos de apoio que se traduzem num universo estimado de
150.000 pessoas - vítimas de crime e seus familiares, nomeadamente as mais desfavorecidas
social e economicamente.
A
nossa ação solidária muito deve à dedicação e à solidariedade dos nossos cerca
de 220 voluntários que constituem uma rede de Voluntariado social de âmbito nacional. Os Voluntários na
APAV são o exemplo da dedicação e exercício generoso de uma cidadania ativa e
solidária em prol de quem sofre.
A
APAV apoia as vítimas de todos os tipos de crime, embora predominem
estatisticamente as vítimas de crimes contra as pessoas com existência de
violência (maus tratos; ameaças; crimes sexuais, violência doméstica; e muitos
outros). Estão a ser apoiadas cada vez mais vítimas (e seus familiares) de
crimes de furto (por esticão, de e em veículo motorizado, por carteirista, em
casa por arrombamento), de roubo, de dano, de burla, de abuso de confiança, de
falsificação de documentos, e outros crimes contra a propriedade; assim como de
crimes de homicídio (voluntário consumado, por negligência em acidente de
viação), de abuso de autoridade e discriminação racial ou étnica.
Das
que mais procuram apoio, realça-se as vítimas (e familiares) dos crimes contra
as pessoas, como sejam, o crime de homicídio, de ofensas corporais, de violação
e outros crimes sexuais, de difamação de injúrias, de discriminação racial ou
étnica e, nomeadamente, as vítimas de violência doméstica (sobretudo maus
tratos psíquicos e físicos).
Cada
vez mais vítimas de crimes de furto, de roubo, de dano, de burla, de abuso de
confiança, de falsificação de documentos - crimes contra o património; e de
crimes de abuso de autoridade e de outros, têm sido apoiadas pela APAV.
Cada
um de nós pode ser, num dado momento da vida, vítima de um crime.
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