quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Apoio à Vítima no Agrupamento de Escolas Artur Gonçalves






           Ao longo de 24 anos a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima tem apoiado vítimas de crime em todo o país e promovido ativamente a observância e um maior reconhecimento dos direitos de toda e qualquer vítima de crime.

Para um melhor cumprimento desta sua missão que é também de alerta, a APAV pretende com este observatório recolher decisões judiciais (quer acórdãos, quer sentenças, quer despachos de arquivamento) que permitam melhor conhecer a realidade do sistema judicial português.

Nos dias 9, 11 e 12 de dezembro, técnicos voluntários, psicólogos e advogados da APAV estiveram na Escola Artur Gonçalves e Escola Chora Barroso e realizaram sessões de informação para os alunos do 7º e 8º ano de escolaridade sobre a “Prevenção da violência em Meio Escolar”. Na Escola Artur Gonçalves foram ainda realizadas sessões sobre “Prevenção da Violência no Namoro” às turmas PIEF, PCA e turmas do 10º ano de escolaridade. Os alunos foram informados sobre a LAV - Linha de Apoio à Vítima é a linha de apoio telefónico para apoiar, de encaminhar (para as redes APAV e redes parceiras) e informar as vítimas de todos os crimes de acordo com os melhores e padronizados procedimentos de atendimento e de apoio.
Também foi informado que ao longo de 24 anos a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima tem apoiado vítimas de crime em todo o país e promovido ativamente a observância e um maior reconhecimento dos direitos de toda e qualquer vítima de crime.


Para um melhor cumprimento desta sua missão que é também de alerta, a APAV pretende com este observatório recolher decisões judiciais (quer acórdãos, quer sentenças, quer despachos de arquivamento) que permitam melhor conhecer a realidade do sistema judicial português.

Após colocadas dúvidas e realizados esclarecimentos, moderados debates e apresentadas vias de solução para situações problemáticas de violência os alunos realizaram trabalhos e mostraram respeito e admiração pelo trabalho desenvolvido pela instituição APAV.
Obrigada, pelo apoio e partilha com os nossos jovens. Bem hajam!




VÍTIMA 


Há crimes...
há vítimas...
há quem precise de ser ajudado, apoiado, aconselhado.

 As pessoas que são vítimas de crime, muitas vezes não sabem, ou têm dúvidas sobre o que fazer. Necessitam de alguém, que de uma forma amiga e solidária, as possa escutar, compreender e ajudar. Saiba como fazê-lo.
 A APAV existe para isso: para ouvir, aconselhar e apoiar. Escutamos de forma atenta e interessada. Informamos e aconselhamos sobre os seus direitos e como exercê-los. Esclarecemos e acompanhamos no relacionamento com as autoridades policiais e judiciárias, orientando e ajudando nas diligências a tomar. Ajudamos a Vítima e seus familiares a superar o sofrimento da vitimação.
Apoiamos e encaminhamos para os apoios sociais existentes. Prestamos apoio emocional, jurídico, psicológico e social a quem é vítima de crime e a seus familiares, desenvolvendo um processo de apoio qualificado.

Os serviços de apoio prestados a cada vítima são gratuitos e confidenciais.

Na APAV as vítimas de crime têm encontrado resposta às suas necessidades específicas. Em virtude da nossa intervenção e apoio, temos sido procurados por um número crescente de cidadãos, na nossa rede nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima. Desde 1990, a APAV tem apoiado um número cada vez maior de vítimas de crime, cerca de 73.000 processos de apoio que se traduzem num universo estimado de 150.000 pessoas - vítimas de crime e seus familiares, nomeadamente as mais desfavorecidas social e economicamente.

A nossa ação solidária muito deve à dedicação e à solidariedade dos nossos cerca de 220 voluntários que constituem uma rede de Voluntariado social de âmbito nacional. Os Voluntários na APAV são o exemplo da dedicação e exercício generoso de uma cidadania ativa e solidária em prol de quem sofre.

A APAV apoia as vítimas de todos os tipos de crime, embora predominem estatisticamente as vítimas de crimes contra as pessoas com existência de violência (maus tratos; ameaças; crimes sexuais, violência doméstica; e muitos outros). Estão a ser apoiadas cada vez mais vítimas (e seus familiares) de crimes de furto (por esticão, de e em veículo motorizado, por carteirista, em casa por arrombamento), de roubo, de dano, de burla, de abuso de confiança, de falsificação de documentos, e outros crimes contra a propriedade; assim como de crimes de homicídio (voluntário consumado, por negligência em acidente de viação), de abuso de autoridade e discriminação racial ou étnica.
Das que mais procuram apoio, realça-se as vítimas (e familiares) dos crimes contra as pessoas, como sejam, o crime de homicídio, de ofensas corporais, de violação e outros crimes sexuais, de difamação de injúrias, de discriminação racial ou étnica e, nomeadamente, as vítimas de violência doméstica (sobretudo maus tratos psíquicos e físicos).
Cada vez mais vítimas de crimes de furto, de roubo, de dano, de burla, de abuso de confiança, de falsificação de documentos - crimes contra o património; e de crimes de abuso de autoridade e de outros, têm sido apoiadas pela APAV.

Cada um de nós pode ser, num dado momento da vida, vítima de um crime.



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